Tabapuã da Gê 05 participa da Expo Rio Preto

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Tabapuã da Gê 05 participa da Expo Rio Preto

O Tabapuã, raça brasileira fruto de cruzamentos entre o gado mocho nacional e animais de origem indiana, participa da  56ª  Expo de Rio Preto, que acontece de 10 a 14 de outubro no Recinto de Exposições, de São José do Rio Preto (SP).

Ano passado, durante o evento, a raça reuniu expositores de três estados e teve como jurado o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, que destacou os animais do Tabapuã com muita qualidade.

Para esta edição estão confirmados 103 animais de seis expositores de quatro estados, entre eles, o Tabapuã da Gê 05. O julgamento da raça Tabapuã na 56ª Expo de Rio Preto, será conduzido pelo jurado João Augusto Faria nos dia 13 e 14 de outubro.

SOBRE A RAÇA –  O Tabapuã é uma raça brasileira, fruto de cruzamentos entre o gado mocho nacional e animais de origem indiana. É o terceiro neozebuíno a ser formado no mundo. Por ser o primeiro a surgir a partir de um planejamento específico, é considerado uma das maiores conquistas da zootecnia brasileira dos últimos cem anos.

Desperta a atenção pela consistência da sua evolução. Entre os zebuínos de corte, assume a segunda colocação como maior número de registros de animais nascidos (RGN) pela ABCZ.

Características:

Fertilidade e habilidade materna: As vantagens do Tabapuã para reprodução se destacam entre os zebuínos. Com pouca idade no primeiro parto, as matrizes apresentam alto índice de fertilidade e a habilidade materna da raça garante bom desenvolvimento para os bezerros. Entre os 14 e 16 meses, as fêmeas atingem em média 25% de fertilidade. Entre os 16 e 18 meses, 50% e entre 18 e 20 meses, mais de 60%. Algumas fazendas já registram 95% de sucessos em inseminação artificial. As matrizes também apresentam boa produção de leite. Essa característica faz com que os bezerros da raça tenham desempenho superior a outros zebuínos da mesma idade. Aos 120 dias, por exemplo, eles chegam a 118 kg em média e na desmama já estão com 200 kg.

A idade do primeiro parto e o intervalo entre os partos seguintes são a base do índice de natalidade. Bons resultados nesse campo significam maior lucro para o produtor. Nesse quesito, o Tabapuã comprova seu valor todos os anos nas feiras e exposições em que participa.

Facilidade de manejo: A docilidade é uma das características mais prezadas pelos criadores. Sem chifres, a raça é mansa e por isso não se estressa ou perde peso durante vacinações, pesagens e transporte.

O Tabapuã também não se envolve em brigas e lida melhor com alimentação no cocho. Por isso, aceita com facilidade o confinamento.

Todas essas características se unem à rusticidade e resistência da raça e formam o gado ideal, que dá menos trabalho e mais resultado para o pecuarista.

Precocidade: Os animais são campeões de peso já aos 205 dias e mantêm essa vantagem ao longo do seu desenvolvimento. Em média, os bois chegam à fase de abate aos 30 meses. Seja no pasto ou em confinamento, os animais têm bom ganho de peso e demonstram acabamento de carcaça exemplar. A precocidade do gado é um fator valioso e o Tabapuã mostra suas vantagens na balança.

Cruzamento: A taxa de inbreeding elevada dá ao Tabapuã a habilidade de extinguir defeitos e perpetuar qualidades. Por isso, sua utilização em cruzamentos com outras raças têm crescido vertiginosamente. Seja em gado de leite ou de corte, as melhorias que o Tabapuã pode trazer ao rebanho são de interesse de muitos criadores.

Animais mais fortes, dóceis e com melhor desempenho são os objetivos dessas iniciativas, que têm sucesso confirmado.

2018-10-12T22:19:32-03:00

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